BeskrivningQuilombo dos Palmares é palco de reflexão e festa no 20 de novembro (30354992754).jpg |
Français : Avec des salutations religieuses, de la danse, de la musique et beaucoup de discours, environ cinq mille personnes ont célébré, tout au long du dimanche (20), la Journée de la Conscience Noire, dans le parc commémoratif Quilombo dos Palmares, situé dans la Serra da Barriga, à Alagoas. Chaque année, le Ministère de la Culture et la Fondation Culturelle Palmares (FCP) promeuvent sur place, qui abritait le plus grand kilo des Amériques, divers hommages au leader Zumbi dos Palmares et à tous les Noirs qui luttaient contre l’esclavage. Les célébrations ont compté la participation du président de la FCP, Erivaldo Oliveira, ainsi que des autorités locales et des dirigeants du mouvement noir.
La commémoration traditionnelle du 20 novembre a commencé à l’aube, avec la réalisation de rituels d'origine africaine et de roues de capoeira. Dans les rituels, les mères et les enfants ont chanté aux ancêtres et rendu hommage à tous les habitants assassinés au Quilombo à la fin du 17ème siècle. Dirigées par Mãe Neide Oyá D’Oxum, des centaines de personnes ont gravi la Serra da Barriga dans le cortège Issegum Caojubá.
Português: Com saudações religiosas, dança, músicas e muito diálogo, cerca de cinco mil pessoas celebraram, durante todo o domingo (20), o Dia da Consciência Negra, no Parque Memorial Quilombo dos Palmares, localizado na Serra da Barriga, em Alagoas. Todos os anos, o Ministério da Cultura e a Fundação Cultural Palmares (FCP) promovem no local, que abrigou o maior quilombo das Américas, diversos tributos ao líder Zumbi dos Palmares e a todos os negros que lutaram contra a escravidão. As celebrações contaram a participação do presidente da FCP, Erivaldo Oliveira, além das autoridades locais e lideranças do movimento negro.
A tradicional comemoração do dia 20 de novembro teve início no alvorecer do dia, com a realização de rituais de matriz africana e rodas de capoeira. Nos rituais, mães e filhos de santos cantaram aos ancestrais e renderam homenagens a todos os habitantes assassinados no Quilombo no final do século 17. Lideradas por Mãe Neide Oyá D'Oxum, centenas de pessoas subiram a Serra da Barriga no cortejo Issegum Caojubá.
Fotos: Janine Moraes/MinC |